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NOSSO DIFERENCIAL

UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA
Um pouco de nossa história

O Criadouro da Brisa surgiu em 2002, com o intuito de gerar renda para a Chácara da Brisa, instalada no ano de 2001. Naquele momento o criadouro possuía autorização para criação do papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) e das capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris), mas devido a demandas comerciais o criadouro de capivaras nunca foi efetivamente implantado. Incialmente foram implantados 10 casais de papagaios, que no ano seguinte já estavam em franca produção. Em sua história o criadouro da Brisa teve dois importantes momentos de expansão, em 2006 e 2011, quando então chegou ao número de 60 aves, número que foi mantido por vários anos. Em 2019 o criadouro passa por mais uma expansão importante, devendo chegar ao número de 80 aves. Somos, portanto, especializados na criação de Papagaio-verdadeiro, por se tratar de uma ave extraordinária, com grande potencial de interação com seus proprietários.

REGISTRO – IBAMA E SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE

Somos devidamente registrados pela Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, sob autorização de manejo no 118748/2015 e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, sob CTF 264703 como Criadouro Comercial de Fauna Silvestre, o que nos possibilita a produção e comercialização dos papagaios para todo o território nacional e internacional.

*Todos os filhotes são microchipados, anilhados com anel fechado e possuem nota fiscal, garantindo total segurança para o comprador.

REGISTRO – IBAMA e Secretaria de Meio Ambiente
SELEÇÃO E MELHORAMENTO GENÉTICO

Desde o início, em 2002, é feito um trabalho de seleção dos reprodutores, com a finalidade de alcançarmos os melhores animais de estimação, mais saudáveis, mansos e bonitos. Essa seleção proporcionou sermos o primeiro criatório nacional produtor do padrão Lutino (ausência do pigmento azul, que gera uma ave predominantemente amarela com detalhes brancos e olhos vermelhos). Estes são animais totalmente diferenciados, de excepcional beleza, confira adiante.

Seleção e melhoramento genético
BEM ESTAR DAS AVES
Bem estar das aves

Pensando no conforto, os recintos dos reprodutores foram devidamente planejados, com a finalidade de proporcionar maior bem-estar às aves. Todos são de alvenaria com 2,1 metros de altura, 3 metros de comprimento e 1,5 metros de largura, com tela na parte frontal e superior, permitindo total circulação de ar. A construção tem sentido Leste Oeste, possibilitando o banho de sol matinal e a proteção nos horários mais quentes do dia. Os comedouros ficam na parte de fora do recinto, impedindo acumulo de restos de comida em seu interior, melhorando a higiene dos mesmos, os bebedouros são automáticos, garantindo sempre água fresca aos animais. Um sistema de mircroaspersores simula a chuva, permitindo banhos nos períodos quentes do dia. Os ninhos são monitorados por olho mágico, evitando o estresse dos reprodutores.

PRODUÇÃO DE RAÇÃO
Produção de ração

Nosso objetivo é sempre manter a qualidade sanitária e nutricional de nossas aves, juntamente com o bem estar, para isso, decidimos realizar todo o processo de fabricação do alimento, diretamente na propriedade, evitando fornecer alimentos que não atendam todas as nossas exigências.

O processo de produção iniciou com a formulação de diversas dietas, cada uma de acordo com o período de vida dos animais. No período de reprodução utilizamos uma ração mais rica em proteínas e lipídeos, devido a maior demanda desses nutrientes pelas aves, no período de muda de penas são alimentos específicos e, assim, para todas as demais fases. Tal variedade é muito difícil de ser encontrado no mercado, o que nos torna diferenciados.

Possuímos uma pequena extrusora que atende nossas necessidades. Adquirimos a matéria prima e a processamos o mais próximo do preparo, evitando degradação dos nutrientes. Fornecemos a ração extrusada como a principal fonte de alimento, suprindo todas a necessidades nutricionais dos animais.

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CURRÍCULO
Currículos

O Prof. Dr. José Maurício Barbanti Duarte é médico veterinário formado pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista, Campus de Jaboticabal em 1986, com especialização em Primatologia pela Universidade de Brasília em 1987. Foi admitido como docente da FCAV/UNESP em 1988 para ministrar as disciplinas da área de animais selvagens nos cursos de zootecnia e medicina veterinária, bem como biologia a partir de 2001. Realizou seu mestrado em Genética e Melhoramento Animal pela UNESP/Jaboticabal em 1992 e doutorado em Genética pela UNESP/Botucatu em 1998. Desde o início de sua carreira de pesquisador desenvolveu estudos com genética de Psitacídeos, publicando trabalhos com citogenética de papagaios (Gênero Amazona) e também araras, inclusive a ararinha azul (Cyanopsitta spixii). Coordenou o primeiro serviço de sexagem de psitacídeos a partir da análise citogenética do Brasil, tendo realizado sexagem de importantes coleções de aves nacionais entre 1990 e 1995, quando então as técnicas de genética molecular se popularizaram e outros laboratórios começaram a oferecer este serviço. Até hoje coordena um serviço de sexagem por análise de DNA, tendo procedido milhares de sexagens até hoje. Com a parte científica se voltando exclusivamente para o estudo de Cervídeos a partir de 1998, onde hoje é a maior referência nacional nos estudos deste grupo, as pesquisas com psitacídeos foram descontinuadas, apesar de ainda hoje alguns trabalhos serem publicados, especialmente na área de endocrinologia não invasiva. Publicou mais de 150 trabalhos em revistas nacionais e internacionais em sua carreira científica de mais de 35 anos e é hoje uma das maiores autoridades do país no estudo de animais selvagens em cativeiro. O Criadouro da Brisa, fundado em 2002, é parte de seu legado ao estudo e ensino do manejo em cativeiro de animais selvagens no Brasil, comprovando que é possível produzir estas espécies em cativeiro com respeito ao bem estar dos exemplares, bem como, e não menos importante, com a devida sustentabilidade financeira para o criador.

LUTINISMO
Lutinismo

É um padrão de cores que pode ser facilmente reconhecido nas aves. Os psitacídeos apresentam diversos padrões de coloração e, o lutisno, é a ausência do pigmento azul, tornando a ave amarela e branca, sendo muito comum em periquitos e calopisitas, devido a sua maturação sexual precoce (seis meses de idade) e alta prolificidade facilitar a seleção e manuseio da genética. Em psitacídeos, como o Amazona aestiva (Papagaio-verdadeiro), o processo se torna muito mais lento e custoso. A maturação sexual dessa espécie ocorre entre cinco e seis anos e, anualmente, são gerados aproximadamente apenas dois filhotes.
Toda expressão fenotípica, de interesse produtivo, tem sua limitação de acordo com a fisiologia da espécie em questão, logo, obter animais lutinos de Amazona aestiva requer muita dedicação e paciência. O processo é lento e depende de um macho portador originar uma filha lutina, por meio dessa filha é iniciado o processo de seleção. Essa mutação ocorre no locus “ino” do cromossomo sexual, sendo influenciada a produção de melanina, praticamente despigmentando a ave (bicos, olhos e unhas também são afetados). Todo o processo pode levar de dez a quinze anos para que os primeiros filhotes lutinos nasçam e, somente uma pequena porcentagem dos filhotes nascerá lutino, justificando a dificuldade de serem encontradas tais aves no mercado.

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